Piloto inglês dominou o campeonato e assegurou o título na etapa de Mugello. Brasileiro Bob Keller é um dos pilotos com chances de ser vice-campeão.

295144_643950_bike_bonanza_mallory_park_2016___icgp_race_2_38Foto: ICGP Brasil

O International Classic Grand Prix encerrará a temporada de 2016 no dia 23 de outubro, em Goiânia, com um campeão já definido. Ao vencer oito das dez provas já disputadas, o inglês Colin Sleigh assegurou por antecipação o título da categoria 250 cm³. A luta agora é pelo vice-campeonato e três nomes têm possibilidades matemáticas: o alemão Stefan Tennstadt, o inglês Don Gilbert e o brasileiro Bob Keller.

Este é o segundo título de Colin Sleigh no ICGP – ele também foi campeão da 250 em 2015. Desta vez, porém, Sleigh conseguiu uma campanha próxima da perfeição: oito vitórias e dois segundos lugares nas dez provas já disputadas. Só não venceu a primeira corrida da etapa de abertura, em Paul Ricard (vencida por Tennstadt), e a primeira do quinto evento do ano, em Mugello (vitória de Gilbert). Somou 240 pontos.

Com o título da 250 já definido, a etapa de Goiânia definirá o vice-campeão e o terceiro colocado na temporada. O alemão Stefan Tennstadt é vice-líder, com 137 pontos, seguido pelo inglês Don Gilbert (116) e pelo brasileiro Bob Keller (96). O brasileiro sabe que terá uma missão difícil: Tennstadt, várias vezes campeão na antiga Alemanha Oriental, é um dos pilotos mais rápidos do ICGP, chegando muitas vezes a andar na frente de motos da 350. “Ele é muito bom, um monstro na pista”, resume Keller.

As chances de Keller ser vice-campeão dependem de ele obter no mínimo uma vitória e um segundo lugar nas duas provas e contar com uma incrível falta de sorte de Tennstadt – a contagem de pontos do ICGP é idêntica à do Mundial de Motovelocidade, com o vencedor de cada corrida marcando 25 pontos. Realista, o brasileiro, que chegou a ser vice-líder após a terceira etapa, em Mallory Park, estabeleceu como meta repetir o terceiro lugar obtido na temporada de 2015. “Tive uma quebra de motor em Rijeka e um tombo em Mugello que me custaram pontos importantes. Corridas têm dessas coisas”, releva. “Além do aspecto esportivo pelo lado pessoal, espero que o ICGP Brasil seja uma grande celebração de motos de GP 2 tempos como não se vê há anos no Brasil. Tenho certeza de que vai ser um encontro emocionante de ídolos, e sobretudo uma grande festa do motociclismo”, finaliza.

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Luiz Alberto Pandini – MTB 22560
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