Campeão da nova categoria do Moto 1000 GP será conhecido no GP Lubrax, confirmado para 29 de novembro em Curitiba

Implantada em 2015 no grid da categoria GP 600 do Moto 1000 GP, a classe GP 600 Evo proporcionou a 27 pilotos, nas sete primeiras etapas da temporada, a oportunidade de buscar experiência e evolução técnica em meio aos principais nomes do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. O GP Lubrax, etapa final da competição, vai definir no dia 29 de novembro, no Autódromo Internacional de Curitiba, o primeiro campeão da GP 600 Evo.

Dois dos 27 pilotos que participaram de uma ou mais etapas do Moto 1000 GP na GP 600 Evo chegam ao GP Lubrax com chances de conquistar o título brasileiro. O gaúcho Marciano Santin, defendendo a Santin Racing, e o paulista Flávio Pavanelli, da Motonil Motors-PDV Brasil/Usatec BSB Racing, são os postulantes à taça do Brasileiro de Motovelocidade. Os dois participam da competição pilotando motos Kawasaki ZX-6R.

Gaúcho de Bento Gonçalves, Santin soma três vitórias e três segundos lugares na temporada. Só não marcou pontos na sexta etapa, em Goiânia, por conta do acidente que sofreu nos treinos livres, que lhe causou fraturas em três costelas. “Voltei à pista na corrida passada, em Santa Cruz do Sul, estava bem aquém da condição física ideal. Pensei que não iria conseguir, mas deu tudo certo e ainda terminei a prova em segundo lugar”, lembra.

Líder com 135 pontos, Santin está 19 à frente de Pavanelli. Um nono lugar no GP Lubrax será suficiente para garantir seu quarto título nacional – foi três vezes campeão das 250cc na fase do Brasileiro de Motovelocidade que precedeu a implantação do Moto 1000 GP. “Apesar de fisicamente eu já estar muito melhor, nem me passa pela cabeça brigar pela vitória em Curitiba. Estou focado no campeonato, em conquistar o título”, ele frisa.

Pavanelli mostra ciência da tarefa difícil que tem na busca pelo título em sua segunda temporada como piloto de motovelocidade. “É meu segundo ano andando em pistas, e chegar ao fim do campeonato disputando o título é algo que me deixa feliz”, manifesta. “Nosso começo de temporada foi difícil, eu sofri três tombos e estávamos com dificuldade para acertar a suspensão da minha moto. A primeira metade do campeonato foi crucial”, define.

A rápida adaptação ao nível técnico do Moto 1000 GP levou Pavanelli à vitória nas três últimas etapas, disputadas em Curitiba, Goiânia e Santa Cruz do Sul. “A última corrida foi de superação total. Minha moto quebrou na saída de box na hora do treino classificatório. Larguei em último e terminei em oitavo, o que valeu a vitória na categoria Evo. É difícil falar em título estando 19 pontos atrás, mas vou buscar fazer minha parte e contar com a sorte”, estipula.

Os dois candidatos ao título brasileiro enaltecem a criação da classe GP 600 Evo. “É uma categoria excelente para o aprendizado. Não é fácil andar lá na frente, com os garotos da GP 600. Só patrocínio não basta, você precisa de bastante treino e de muito preparo físico”, diz Santin, de 38 anos. “A proposta é muito interessante. Correr com os pilotos da classe principal nos ajuda a evoluir bastante. É o meu caso em 2015”, exemplifica Pavanelli, de 37 anos.

As motocicletas do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade utilizam a gasolina Petrobras Podium e o lubrificante Lubrax Tecno Moto. A Petrobras e a Lubrax patrocinam a competição ao lado da Michelin, que fornece seus pneus de competição a todas as equipes inscritas. O Moto 1000 GP também conta em 2015 com o apoio de Beta Ferramentas, MSR Macacões Personalizados, Puig, Servitec, LeoVince, Shoei e Tutto Moto.

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