Participantes enaltecem implantação de categoria que tem fomentado aprendizado e evolução de competidores no Brasileiro de Motovelocidade

Valorizando o propósito de fomentar o crescimento da modalidade e dar condições aos pilotos para desenvolverem seu potencial de competição em um cenário competitivo, o Moto 1000 GP implantou neste ano duas categorias no Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. Depois de quatro das oito etapas, a avaliação dos participantes é favorável aos contextos propostos pela GP 1000 Evo e pela GP 600 Evo, que integram o grid da GP 1000 e da GP 600.

A nova classe Evo contempla com classificação distinta de corridas e de campeonato o grupo dos pilotos que têm suas carreiras em fase de evolução e que visam as principais categorias do Brasileiro de Motovelocidade. Foram 20 os pilotos que integraram a zona de pontuação da GP 600 Evo nas quatro primeiras etapas do Moto 1000 GP. A liderança do campeonato é do gaúcho Marciano Santin, que compete por sua própria equipe, a Santin Racing.

Aos 38 anos, Santin – que abriu a temporada pilotando uma moto Honda e no GP Campo Grande passou a competir com uma Kawasaki – já conquistou três vitórias em 2015, nas etapas de Curitiba, Goiânia e Campo Grande. Ele soma 95 pontos e tem 37 a mais que o vice-líder baiano Marcelo Dias, inscrito com a Honda da 2MT-PRT. O paranaense Márcio Bortolini, com a Honda da City Service BSB Motor Racing, é o terceiro na tabela, com 51 pontos.

Santin tem 38 anos. “Trabalhar o preparo físico é tão fundmental quanto acertar bem a moto. Não é fácil acompanhar o ritmo dos mais novos”, admite o gaúcho da Santin Racing. “Até nesse aspecto, a criação da categoria Evo traz mais ânimo, porque o nível de pilotos do Moto 1000 GP, hoje, está muito alto. “O resultado é que mais pilotos estão chegando ao campeonato porque sentem que há condição para aprenderem e serem competitivos”, considera.

Dias foi ao pódio duas vezes em 2015, com o terceiro lugar em Curitiba, na abertura do campeonato, e a segunda posição na prova de Campo Grande. Para o baiano, a GP 600 Evo representa “um grande incentivo à continuidade de uma evolução”. “A motivação para se aprimorar a cada etapa e buscar um lugar no pódio é fundamental para essa evolução se tornar real. Sem contar a visibilidade que conseguimos dar aos patrocinadores”, ele aponta.

Bortolini, terceiro na tabela de pontos, conquistou a vitória em sua prova de estreia, em Cascavel. A partir disso, viabilizou participação na sequência da temporada pela City Service BSB Motor Racing. “A GP 600 Evo elimina toda a inibição que os novos pilotos poderiam enfrentar para ingressar no Moto 1000 GP. O nível da motovelocidade no Brasil tem subido muito de nível, seria difícil um estreante traçar boas metas. Na GP 600 Evo isso é possível”, diz.

A quinta etapa, dia 30 de agosto em Curitiba, terá disputa o GP Lubrax. As motocicletas do Brasileiro de Motovelocidade utilizam a gasolina Petrobras Podium e o lubrificante Lubrax Tecno Moto. Petrobras e Lubrax patrocinam a competição ao lado da Michelin, que fornece pneus a todas as equipes. O Moto 1000 GP também conta com o apoio de Beta Ferramentas, MSR Macacões Personalizados, Puig, Servitec, LeoVince, Shoei e Tutto Moto.

MOTO 1000 GP – CATEGORIA GP 600 EVO
(Classificação do campeonato após 4 de 8 etapas)
1º) Marciano Santin (PR/Santin Racing), Kawasaki, 95
2º) Marcelo Dias (BA/2MT-PRT), Honda, 58
3º) Márcio Bortolini (PR/City Service BSB Motor Racing), Honda, 51
4º) Flávio Pavanelli (SP/Motonil Motors-PDV Brasil), Kawasaki, 41
5º) Victor Luciano (SP/Walmax Racing), Kawasaki, 35
6º) Júlio Fortunato (SP/Sport Plus Racing), Kawasaki, 33
7º) Douglas Pecoraro (SP/Walmax Racing), Kawasaki, 30
8º) Sérgio Prates (SP/JC Racing Team), Kawasaki, 21
9º) Juliano Soder (PR/Soder Racing), Yamaha, 16
9º) Breno Pinto (AP/2MT-PRT), Yamaha, 16
9º) Gregory Alfonso (SP/Walmax Racing), Kawasaki, 16
12º) Thiago Fonseca (PE/Center Moto Racing Team), Honda, 13
12º) Rafael Jubram (SP/Walmax Racing), Kawasaki, 13
14º) Marcos Fortunato (SP/Sport Plus Racing), Kawasaki, 9
15º) Juninho Garcia (SP/JR Motos), Kawasaki, 8
16º) Ricardo Bruniera (SP/Walmax Racing), Kawasaki, 7
17º) Maurício Protta (ES/Vitória Racing), Kawasaki, 6
18º) Edson Fibla (SP/MotoM), Kawasaki, 4
19º) Thiago Freitas (SP/Walmax Racing), Kawasaki, 2
20º) Régis dos Santos (SP/JR Motos), Honda, 1

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